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2014, 10 01

Indústrias brasileiras de compensado melhoram negócios internacionais

Estratégias coletivas e diversificação de mercados contribuíram para bom resultado

Quase seis meses após o primeiro encontro entre produtores de compensado de todo o país para uma análise do mercado e perspectivas para os negócios, os empresários voltaram a se reunir em reunião promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI) e anunciaram bons resultados nas exportações. Grande parte das metas traçadas em maio foi atingida, o que mostra que o setor pode recuperar sua relevância entre os players internacionais. Cerca de 88% da produção nacional de compensado e compensado plastificado estava representada na reunião.

Entre os bons números apresentados está o volume exportado para os Estados Unidos, por exemplo, que passou de 13,8% em maio para 14,7% em agosto. Outro dado que chama a atenção é a diversificação de mercados: com um aumento de 8% para 14,9% do volume destinados para países menores e de economias emergentes. Na avaliação do presidente da ABIMCI, José Carlos Januário, isso mostra a eficiência comercial das empresas brasileiras e uma leitura correta do mercado. Além disso, os fabricantes tinham como objetivo aumentar os pedidos de carteira de três para cinco semanas e o atingiram. Muitas indústrias informaram que já estão com a produção vendida até novembro.

Para Januário, os dados revelam um bom momento para a indústria brasileira de compensado. “A estratégia coletiva, como as férias concedidas aos empregados durante o verão europeu pelos maiores fabricantes, é importante para que obtenhamos melhores resultados para o setor”, afirma.

No entanto, apesar do crescimento de 17% na produção de 2009 para o ano passado, as exportações ainda não voltaram ao patamar daquele período. Em 2013, foram exportados 1.250 milhão de metros cúbicos, volume que deve sofrer pouca variação este ano. Com o boom da construção civil no mercado interno, muitas indústrias focaram nesse público, fazendo com que 51% da produção permanecesse em território nacional.

Atentos, entretanto, às mudanças de conjuntura do país que estão levando à redução de investimentos na construção civil, os produtores querem continuar impulsionando a participação brasileira no comércio internacional. Com o mercado norte-americano perto de atingir a construção de 1 milhão de novas casas já neste ano, aumentam as perspectivas de venda de compensado para esse país. Além disso, a Inglaterra deve ter um crescimento de 363 mil novas moradias em 2013 para mais de 465 mil unidades este ano, fato que mantém o país como principal comprador do compensado brasileiro desde janeiro.

 

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