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18/02/2021

Incentivo ao fomento, políticas públicas e certificação estão na pauta do Comitê Florestal da Abimci

Com participação expressiva de empresas associadas de diferentes partes do país, primeiro encontro do Comitê contou com a participação de representante do Serviço Florestal Brasileiro

A primeira reunião do Comitê Florestal da Associação Brasileira da Indústria da Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) reuniu diretores de mais de 50 empresas associadas de diversas regiões do país. Considerado um dos Comitês mais transversais da entidade, a pauta do encontro incluiu a apresentação do foco de atuação do comitê: políticas públicas, fomento florestal, produção de informações estratégicas, posicionamento da imagem do setor e certificação. A formalização da discussão desses temas pela Abimci vem em um momento importante, com a recente recuperação da demanda por produtos madeireiros. Pautas como suprimento florestal, rastreabilididade em relação à origem e políticas de incentivo ao plantio, são estratégias para a melhoria do ambiente de negócios.

Entre as primeiras ações realizadas pela Associação alinhada com a proposta estabelecida para o Comitê está a participação na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O objetivo da Abimci, segundo o presidente e também coordenador do Comitê Florestal, Juliano Vieira de Araujo, é discutir formas de incentivo para o uso mais abrangente dos produtos originários das florestas.

Na avaliação do engenheiro florestal e coordenador-geral de Fomento do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Fernando Castanheira Neto, a iniciativa da Abimci em liderar essa agenda é positiva porque há oportunidades no atual governo para colocar em prática uma série de ações.

De acordo com o coordenador-geral, que apresentou aos participantes da reunião um diagnóstico e as perspectivas da agenda de desenvolvimento florestal brasileiro, estão disponíveis instrumentos para apoiar o desenvolvimento desse segmento. Ele mencionou, por exemplo, os apoios para construção de planejamento, pesquisa tecnológica, assistência técnica e extensão rural, proteção do meio ambiente, conservação e recuperação dos recursos naturais e defesa vegetal. O próprio SFB, segundo Castanheira, tem condições de atuar em questões como concessões florestais públicas, Pesquisa & Desenvolimento por meio de laboratório de produtos florestais, fomento e apoio à regularização ambiental.

Para o presidente da Abimci, a credibilidade com a qual a Abimci vem desempenhando ações de representação institucional e defesa de interesses do setor, além da transversalidade da associação, a credencia para ser o interlocutor com o governo federal para apresentar as demandas da indústria. “Estamos apenas começando, mas confiantes de que será possível gerar impactos positivos na base florestal para potencializar os negócios e o crescimento de toda a cadeia”, conclui.